A teoria da dependência é uma abordagem crítica e heterodoxa da economia política que se desenvolveu principalmente na América Latina nas décadas de 1960 e 1970. Ela analisa as relações de poder e dependência entre os países do Norte global (desenvolvidos) e os países do Sul global (subdesenvolvidos), argumentando que o subdesenvolvimento e a pobreza nos países periféricos são causados pela dominação econômica e política dos países centrais.
Alguns dos principais estudiosos associados à teoria da dependência incluem Raúl Prebisch, Fernando Henrique Cardoso, Theotonio Dos Santos e Andre Gunder Frank. Eles argumentam que o desenvolvimento econômico dos países periféricos é dificultado pela relação de dependência em que são obrigados a exportar principalmente matérias-primas e importar produtos industrializados dos países centrais, resultando em um ciclo de subdesenvolvimento e pobreza.
A teoria da dependência também destaca a importância da política, das instituições e das estruturas sociais na perpetuação da dependência, e critica as abordagens convencionais do desenvolvimento que se concentram apenas em questões econômicas. Ela influenciou fortemente o pensamento crítico em áreas como economia, sociologia, política e relações internacionais, e continua a ser relevante para analisar as desigualdades globais e as injustiças econômicas.
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